
O microchip para cães e gatos é uma maneira segura e prática de identificar seu pet para sempre.
O veterinário implanta um pequeno microchip, do tamanho de um grão de arroz, debaixo da pele do pet, que guarda um código único para auxiliar a encontrá-lo caso ele se perca.
O modelo FDX-B é o mais recomendado, por ser amplamente compatível e garantir alta confiabilidade. A aplicação é rápida, simples e indolor, realizada por um veterinário. Confira!!!
O que é microchip para pet?
O microchip para pet é um pequeno dispositivo, do tamanho de um grão de arroz, colocado embaixo da pele do animal.
Ele carrega um código único, como um RG digital do pet, com informações importantes sobre o dono e o animal.
É uma tecnologia segura e amplamente utilizada na medicina veterinária moderna para identificação permanente de animais de estimação.
Como funciona o microchip?
O microchip usa a tecnologia RFID (Identificação por Radiofrequência). Quando um leitor é aproximado do local onde o chip foi colocado, ele envia ondas de rádio que ativam o microchip.
O microchip então transmite seu código único de identificação para o leitor. Esse código pode ser lido por um sistema que guarda as informações do pet e do dono.
Tipos de microchips disponíveis
Microchip FDX-A (Full Duplex A)

O microchip FDX-A (Full Duplex A) foi um dos primeiros padrões usados em identificação animal por radiofrequência (RFID).
Ele transmite o sinal de forma contínua enquanto recebe energia do leitor, caracterizando sua comunicação como “full duplex”. A frequência de operação é de 125 kHz.
Apesar de ter sido um marco importante, o FDX-A apresenta menor capacidade de leitura e menor alcance em comparação a padrões mais modernos, como o FDX-B.
Hoje, seu uso é raro em pets, sendo mais comum em animais de fazenda em alguns países. Nem todos os leitores modernos são compatíveis com chips FDX-A; por isso, é importante verificar a compatibilidade antes de optar por esse tipo.
Resumo do FDX-A:
- Comunicação full duplex (transmite enquanto recebe energia).
- Frequência de 125 kHz.
- Menor alcance e capacidade de leitura que o FDX-B.
- Pouco usado em cães e gatos atualmente.
- Compatibilidade limitada em leitores modernos.
Microchip FDX-B (Full Duplex B)

O microchip FDX-B (Full Duplex B) é o padrão internacional atual para identificação de cães, gatos e outros animais de companhia.
De acordo com as normas ISO 11784 e ISO 11785, o microchip FDX-B usa a frequência de 134,2 kHz, garantindo uma leitura mais segura e com melhor alcance do que o modelo FDX-A.
Assim como o FDX-A, o FDX-B também utiliza a comunicação full duplex, transmitindo o número único do animal enquanto recebe energia do leitor.
É o microchip usado por 99% dos pets no mundo todo e é compatível com praticamente todos os leitores disponíveis no mercado.
Resumo do FDX-B:
- Comunicação full duplex.
- Frequência de 134,2 kHz.
- Padrão ISO 11784/11785.
- Alta confiabilidade e alcance de leitura.
- Compatível com a maioria dos leitores.
- Amplamente utilizado
- Certificado ICAR
- Padrões de produção rigorosos
- Perfeito para cães, gatos e outros tipos de pets.
Microchip HDX (Half Duplex)

O microchip HDX (Half Duplex) também é um padrão aprovado pelas normas ISO 11784 e ISO 11785.
A principal diferença é que o microchip primeiro recebe a energia do leitor e depois manda o sinal de volta, funcionando no modo ‘half duplex’.
Essa tecnologia permite que o HDX tenha um alcance de leitura maior em situações específicas, especialmente útil para animais de grande porte como gado, cavalos e outros animais de fazenda.
Por isso, o HDX é muito utilizado na agropecuária e raramente aplicado em pets de companhia.
Resumo do HDX:
- Comunicação half duplex (recebe energia primeiro, depois transmite).
- Frequência de 134,2 kHz (mesmo do FDX-B).
- Maior alcance de leitura em animais grandes.
- É mais comum em bois, cavalos e outros animais de fazenda.
- Pouco comum para cães e gatos.
O microchip pet tem rastreamento?
É importante saber: o microchip para pet não é um GPS e não permite rastrear o animal em tempo real. Ele funciona somente como um identificador quando lido por um aparelho específico. Para rastreamento ativo, existem outros dispositivos próprios para essa finalidade.
Microchip para cachorro e para gato: tem alguma diferença?
Não existe diferença entre os microchips utilizados em cães e gatos. O mesmo tipo de dispositivo é usado para ambas as espécies, com o mesmo tamanho e tecnologia.
A única diferença pode estar no local de aplicação recomendado para cada espécie, sempre seguindo protocolos veterinários específicos.
Como o microchip é aplicado?
O veterinário aplica o microchip de forma rápida e fácil, usando uma agulha especial, geralmente entre os ombros do pet. O procedimento leva apenas alguns segundos e dispensa anestesia.
Dói para microchipar um pet?
O desconforto é mínimo, semelhante ao de uma vacina comum. A maioria dos animais nem percebe o procedimento, e não há necessidade de cuidados especiais posteriores.
O desconforto é mínimo, semelhante ao de uma vacina comum. A maioria dos animais nem percebe o procedimento, e não há necessidade de cuidados especiais posteriores.

Conclusão
O microchip oferece uma forma essencial e segura de identificar seu pet. Embora não atue como rastreador, o microchip para cães e gatos oferece uma prova permanente da identidade do animal caso ele se perca ou seja roubado.
O investimento é único e pode fazer toda a diferença em situações críticas.